
![]() Há cerca de quatro anos, comecei a estudar o Eneagrama mais a fundo e conversar a respeito com muitos amigos, psicólogos e profissionais e estudantes de outras áreas. Para quem conhece, sabe que é um desafio não compartilhar as descobertas que ele traz. O Eneagrama é um sistema milenar de descrição de 9 traços básicos de personalidade, seus dons e respectivas estratégias propícias a um processo de transformação. Logo me chamou atenção uma reação muito frequente das pessoas sobre o tema: de estranheza, negação ou desconfiança.
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Não é por acaso que os mamilos são zonas erógenas. Nem tampouco coincidência o fato da ocitocina – chamada hormônio do amor – ser liberada tanto na amamentação quanto no orgasmo. É porque Deus é mulher!
Coração (e cérebro) de estudante: a relação dos universitários com o estudo em uma visão reichiana5/12/2017
![]() Texto de Érika Lopes, psicóloga clínica, paciente e aluna do curso de Formação em Terapia Reichiana da EFEN. Bastante calmo, sentado comodamente na sua poltrona, o corpo não aparentando nenhum traço de tensão, completamente relaxado, de modo tão aprazível quanto em um momento de descontração ou de folga. "Que dinheiro fácil", passou pela minha cabeça. Assim é continuamente a postura do meu terapeuta. Funciona assim: você faz o que todo mundo faz, paga suas contas, assiste suas séries no Netflix, toma sua cervejinha tranquilamente… Você vive sua vida de boa, sem grandes problemas. Só aqueles normais que todo mundo tem. Aí acontece alguma coisa que acontece na vida de todo mundo, como um término de relacionamento e isso acaba com a sua paz. Você fica mal. Daí você pensa que isso é uma fase. Toda hora você diz “agora eu já estou bem”, mas continua sofrendo. Só que essa fase está durando muito mais tempo que o próprio relacionamento durou. Dirão que se trata apenas de “dor de cotovelo”. Mas você sabe que o sofrimento não é mais por causa do relacionamento. Você nem quer voltar à relação, nada disso. “Não estás deprimido, estás distraído” (…) “Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta que sofrer é uma perda de tempo.” (Facundo Cabral) “Distraídos venceremos” (Leminski) Unha encravada, frizz no cabelo, dor nas costas, má digestão, depender financeiramente, explosão de raiva, não conseguir acordar na hora, nunca ter realmente esquecido o ex, não conseguir tratar bem os pais, não ter coragem de fazer o que se quer, não conseguir dizer não… Como olhamos para aquilo que incomoda em nós? Algumas linhas pedagógicas hoje vêm lutando para mostrar que é possível ter uma educação não-competitiva. É possível brincar, jogar e aprender, ter foco e interesses sem competição. Para alguns, isso pode parecer estranho, pouco eficiente, pois em nossa sociedade tendemos a seguir o padrão do burro que é guiado com uma cenoura à sua frente: a motivação no trabalho, no estudo e na vida é restrita. Isso significa que o olhar e o sentir são frequentemente empobrecidos, dessensibilizados. Esta entrevista foi realizada pela estudante de psicologia Daniele Oliveira a partir de uma entrevista com a psicóloga e terapeuta reichiana Alice Souto na EFEN – Escola Pós Reichiana Federico Navarro para um trabalho da disciplina Psicologia da Personalidade da faculdade IBMR. Considerando a ausência de uma disciplina específica sobre a perspectiva de Wilhelm Reich, achamos pertinente a divulgação deste artigo afim de que outros estudantes tenham acesso a esta teoria e possam se desfazer de possíveis preconceitos quanto à clínica reichiana.
Nesses tempos de relato #primeiroassédio vemos a importância de falar publicamente sobre nossas cicatrizes e dores coletivas. Uma terapia de catarse. Mas será que só expor adianta? |
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Fevereiro 2019
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