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Procura-se Novos Membros (Será que você pode ser um filho desnaturado?)

22/4/2020

4 Comentários

 
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O Clube dos Filhos Desnaturados é um clube exclusivo, onde só entram aqueles filhos que por algum motivo viveram uma dor que os obrigou a um afastamento em relação a sua família de origem e normalmente são vistos pela sociedade como Filhos Ingratos. Se voce nunca ouviu falar do nosso clube, por favor, leia o outro artigo deste blog chamado “O Clube dos Filhos Desnaturados”. Lá voce vai ter ver todos os beneficios, contrapartidas, preços e regras dos membros. 😉
Em resumo, o melhor benefício ao se afiliar é a maior vantagem que existe: A Saúde emocional. Ela vem da premissa de que rebeldia é sempre mais saudável que submissão. É importante a gente lembrar que depois da rebeldia ainda existe um estágio ainda mais saudável de aceitação e liberdade. Mas como eu estou falando com gente que ainda nao se  tornou um Buda Iluminado, estamos recrutando pessoas adultas que estao saindo ou querendo sair do estagio de submissão para a rebeldia.
​

Já vou explicar o que essa transição significa, mas antes vamos lembrar que existe gente que de fato chegou a um outro estágio de aceitação e até de perdão. Mas essas pessoas sao minoria, minoria mesmo. Muita gente se acha um “buda iluminado” mas nem consegue enxergar a própria dor. Ou não quer encara-la. Aí conta uma história pra si mesmo de que “já ultrapassou tooodas as questões ou que está acima dessas coisas”.
​Ou diz que “até vê que existe uma dor, mas nao tem coragem de enfrentá-la, não gosta de falar sobre as coisas que machucam”. Para essas pessoas, então, ainda falta um pouco pra poder se candidatar ao nosso clube e ficar mais perto da saúde emocional que a gente tanto busca. Recomendo Terapia Reichiana. 
😊 
Tô brincando, mas é sério.
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Você, possível candidato, pode estar pensando: "Eu não sou submisso. Isso não se aplica a mim". Mas vamos pensar no estágio de submissão de forma mais ampla: Nao é necessariamente a submissão clássica, do “sim, senhor” que baixa a cabeça pra tudo. Pode ser simplemente estar enredado na teia familiar sem conseguir sair, como por exemplo, aquele filho adulto que depende de alguma forma financeiramente.
​
​O estágio de submissão nesse caso é bem compreensível, a pessoa foi tão ferida que se sente incapaz de ganhar a vida. O trabalho esta intimamente ligado a nossa capacidade de se expressar no mundo, de colocar energia nas coisas, de se relacionar com novas pessoas. Mas se a gente aprendeu e cristalizou um padrão doentio, fica mesmo difícil.


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Pode ser também que o estágio de submissão se traduza naquele filho que até vê que sua mae, é invasiva, sem limite, que mistura a vida dela com a sua. E então briga, grita, e dessa forma acha que é rebelde. Bom, espenear é melhor do que ficar calado, claro. Deu um passo em relação a quem baixa a cabeca e fica resignado e sem forças, normalmente num estado depressivo. Mas pra se candidatar ao clube é preciso encontrar uma forma  eficaz e definitiva dentro da gente pra delimitar os nossos contornos e limites.

​E sim, isso passa por sair da tristeza para a raiva. E muitas vezes (não sempre, mas muitas vezes) colocar limites tem a
ver com distância física mesmo. Mudar de casa ou evitar contato. Pode parecer duro, mas a melhora nesses casos costuma ser impressionante. Porém, pra isso é preciso ter coragem de entrar pro Clube, pagar o preço de ser acusado de desnaturado, mas ter certeza de que vive uma vida mais saudável e satisfatoria.
​

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Para entrar pro clube é preciso compreender que dali, daquele núcleo, não vai sair muita coisa. Eu costumo fazer um gesto como se estivesse espremendo um limão mas que não sai suco. A gente pode espremer, implorer, brigar, tentar, gastar toda a nossa energia, mas muito dificilmente o lugar que te feriu tão gravemente vai te curar.

É preciso encontrar outras estradas. É dificil mesmo. A gente continua esperando que dali venha apoio,  compreensao, um olhar apurado das nossas necessidades, bom senso, respeito, acolhimento pra nossa dor... E rola também um pensamento que é: se eles que deveriam me ajudar e me amar nao conseguem direito.

​Quem vai? Bom, é aí que a rebeldia entra. É um tremendo QUE SE DANE! Se ninguém vai me ajudar, eu me ajudo. Qualquer passo, mesmo que seja um passo ruim é um passo pra frente, e portanto mais saudável do que ficar submisso e parado no mesmo lugar.

Quando a gente começa a entender que eles não conseguem mesmo, quando cogitamos dar o grito simbólico da rebeldia saudável, muitas vezes a culpa  aparece: “ Mas eles coitados, tiveram uma história difícil, mas eles tentam mas nao conseguem... Coitadinhos...” É ai que fazer parte do clube faz diferenca. Tudo isso provavelmente é verdade, somos todos vítimas de vítimas, mas é preciso compreender que não há saída. Que é preciso salvar primeiro a si mesmo. Que qualquer comissário de bordo vai te falar: Numa pane de oxigênio coloque a máscara em você primeiro antes de ajudar a qualquer outra pessoa. E acredite, você está sim numa pane.
​
Então se você se animou em criar uma rede de apoio e de acolhimento e portanto fazer parte do Clube, fala aqui nos comentários e Bem Vindx! 
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​Ana Paula Grivet
Psicóloga e Terapeuta Reichiana em Formação na EFEN
​

4 Comentários
Fernanda
5/5/2020 12:06:26 pm

Nossa! Quero a minha carteirinha já! Super difícil se livrar de uma família terrível. Ainda que as mágoas se dissipem, as agressões e decepções não cessam nunca. Chantagem emocional, cobranças, culpas...

Responder
Ana Paula Grivet
21/1/2021 01:41:36 pm

Fernanda! Estamos juntas! Muita terapia e rede de apoio (esse é o clube)

Responder
Bianca
10/7/2020 08:34:22 pm

Nossa! Quero o clube pra ontem já!

Responder
Ana Paula Grivet
21/1/2021 01:42:22 pm

Bianca, sim! Terapia e rede de apoio são fundamentais! :)

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