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Dar vida à vida: jogos de fricção

21/8/2016

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Algumas linhas pedagógicas hoje vêm lutando para mostrar que é possível ter uma educação não-competitiva. É possível brincar, jogar e aprender, ter foco e interesses sem competição. Para alguns, isso pode parecer estranho, pouco eficiente, pois em nossa sociedade tendemos a seguir o padrão do burro que é guiado com uma cenoura à sua frente: a motivação no trabalho, no estudo e na vida é restrita. Isso significa que o olhar e o sentir são frequentemente empobrecidos, dessensibilizados.
Nas relações amorosas, frequentemente também naturalizamos formas de excitação restritas. Achamos mais do que normal o ciúme e, muitas vezes, a possessividade, a competição, a chantagem, a manipulação, a agressividade e  a inferiorização e, na verdade, sentimos que isso tudo é necessário; que sem isso não tem graça, não dá certo, ou que não tem outro jeito.

Há quem pense, ou melhor, há quem sinta que não existe relação amorosa sem drama.
Muitas vezes a sensação é de que não é tão vital assim ser feliz e tranquilo. Não vamos discutir intelectualmente se é importante ser feliz e tranquilo… Isso é simplesmente impossível, porque uma discussão não é da ordem do corpo! Para a concepção reichiana, sentir que se pode e deve estar bem e feliz é uma questão de parâmetro. Ou seja, se quase nunca sentimos certo nível de expansão, de liberdade e amorosidade, nosso corpo não sabe buscar e, principalmente, não vê nenhum sentido nisso que ele nunca vivenciou.
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Além disso, em muitos casos se prefere o ruim conhecido do que o novo desconhecido, sem pestanejar. Ser feliz, o que é isso? É risco demais, estou bem assim. É precisamente o que o corpo diz em alguns casos, se pararmos pra o escutar.
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​Corpo que também sente que precisa de alguém. Não alguém para amar e trocar com as dores e alegrias inerentes à vida, mas alguém que sirva pra proteger, controlar e ser controlado, descontrolar e proteger novamente, em um ciclo de ansiedade e sobreexcitação. Assim, alguém “pra dar vida à vida” mesmo que através da tensão.

Assim se cria um corpo que, em diferentes medidas, funciona perfeitamente bem na tarefa de retroalimentar continuamente um estado de ansiedade e angústia. O que nos lembra da compulsão pelo trabalho: corpos cansados, estressados, mas que muitas vezes não conseguem partilhar ou delegar as tarefas. Fazem do esforço exagerado uma forma (bem restrita) de prazer.

Mas afinal, sem drama não tem graça?

O drama é jogo de competição, suspense, ansiedade e tensão. Tem sua graça, mas só desse jeito é como romance de novela repetitiva, chata e sofrida que serve pra incitar emoções intensas de entediados.

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Todos precisamos de tensão, tesão, diversão, fricção, interação. Precisamos implicar, brincar de sério, brincar de competição e no final deixar pra lá e bagunçar todas as peças do jogo. Precisamos disso tudo porque a fricção é parte necessária da satisfação, como na fórmula do orgasmo de Reich. Mas quando existem dificuldades em se jogar, costumamos forçar o contato e podemos chegar até a violência em busca de algum corpo-a-corpo. Como diz a música: “acertar à queima-roupa”.

Em todos os casos, há que que se expandir a sensibilidade, há que se buscar reaprender no exercitar o atrito-jogo que é, na linguagem reichiana, a capacidade de abertura e contato
 com o outro e consigo mesmo. Exercício difícil para a maioria dos adultos, mas vale a pena.

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Isa Kaplan Vieira

Psicóloga e terapeuta reichiana  -  i.kaplanvieira@gmail.com.br

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