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Como é para você ouvir o "não" de uma criança?

17/3/2021

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​Toda mãe, pai ou qualquer cuidador, gosta que as crianças tenham autonomia e autoproteção, correto? Mas educar uma criança de forma diferente tem consequências. Normalmente quando a criança aprende a se colocar, ela pode desestabilizar algumas condutas que estão inadequadas dos pais ou dos cuidadores.

​O quanto você está disposto(a) a mudar para que a sua criança seja saudável?

Então, primeira pergunta: Como você reage ao “não” de uma criança?

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​Não é fácil ouvir “não” ou “não, me respeite”, de uma criança pequena, se você não está acostumada(o) a ouvir e a validar o que a criança diz.
Não se trata de validar qualquer “não” da criança, obviamente. É preciso realmente escutar o que a criança está dizendo e o motivo daquele “não” que veio dela. Ouvi-la primeiro, sem reagir, não significa que você vai precisar ceder. Mas se você tiver que ceder, quando ela tem razão no que sente e diz... qual é o problema? Isso pode vir a te incomodar em algum lugar.

Digo isso, porque a maioria de nós que viveu como crianças nos anos 70 e 80, teve uma educação autoritária, não tivemos, na maioria das vezes, adultos que validaram o que sentimos, apenas impuseram ordens e muitas vezes, violências físicas.
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​Quando invalidamos a emoção e uma vontade justa da criança, deixamos de conversar com ela e entendê-la. Precisamos fazer isso, até para compreender o que não iremos atender e que limites não iremos ultrapassar. Para dizermos “não” ao “não da criança”, precisamos criar clareza antes e não apenas, muitas vezes, repetimos um padrão que recebemos na nossa infância.


Como pretenderemos ensinar sobre “consentimento” às crianças, se nós mesmos não respeitarmos os limites ou a fala da nossa criança? Esse é um ponto muito importante para refletirmos e também mudarmos algumas condutas que não vemos “problema”, normalmente.

​Algumas orientações que podemos mudar:

- Não obrigue a sua criança a beijar e abraçar ninguém;
- Não a obrigue a emprestar seus brinquedos favoritos; 
- Não a obrigue a comer por meio de ameaças;
- Não obrigue a vestir somente as roupas que você, adulto, quer.
- Não obrigue a criança a engajar numa conversa com quem ela não conhece.
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​Qualquer adulto que fosse forçado por um outro adulto a fazer qualquer desses pontos, provavelmente ficaria irritado, com razão. Por que seria diferente com as crianças?
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Quando a criança aprende a dizer não, a se posicionar e a falar do que está sentindo, é muito comum que os pais e cuidadores se apavorem. A reação (por medo ou raiva) do adulto diante disso pode ser: debochar, invalidar, gritar, calar, ameaçar, chantagear, chorar... Parece mentira, mas não é. Essas reações são muito mais comuns do que parecem.

​Uma ferramenta poderosa contra o abuso sexual é ensinar que a criança pode dizer NÃO! Mas melhor do que você ensinar a criança teoricamente sobre o “NÃO!”, ensine-a na prática ouvindo e respeitando os “nãos” adequados que ela diz também.
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​Busque conhecer um pouco mais sobre como se relacionar com a criança, entendendo sua fase de desenvolvimento. Como pais e educadores, não somos perfeitos, mas podemos aprender melhores formas de educarmos, se pudermos nos relacionar melhor com as crianças.

Proteja uma criança, sempre!


Jennifer Paixão Carnero
Psicóloga e criadora do canal @educar_para_proteger 

José Vicente Carnero
Terapeuta Reichiano e Professor da EFEN
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