O motorista parou no trânsito antes do ponto de ônibus e deixou os passageiros para adiantar o itinerário. Ele, que já aguardava no ponto há muito tempo, fez sinal e esperou que a condução chegasse até a sua frente para a parada obrigatória. Mas o veículo não parou e seguiu seu rumo até ser interrompido pelo sinal. O rapaz, no ímpeto, disparou em direção ao ônibus, na certeza de que agora ele não poderia sair impune: encarou, exclamou, gesticulou por dois prolongados minutos, mas o motorista não abriu a porta. O sangue em sua face e a agitação pelo corpo lhe deu uma calorosa sensação de prazer. Os olhares alheios lhe trouxeram vergonha e culpa. Era tarde demais.
O motorista parou no trânsito antes do ponto de ônibus e deixou os passageiros para adiantar o itinerário. Ele, que já aguardava no ponto há muito tempo, fez sinal e esperou que a condução chegasse até a sua frente para a parada obrigatória. Mas o veículo não parou e seguiu seu rumo até ser interrompido pelo sinal. O rapaz, no ímpeto, disparou em direção ao ônibus, na certeza de que agora ele não poderia sair impune: encarou, exclamou, gesticulou por dois prolongados minutos, mas o motorista não abriu a porta. O sangue em sua face e a agitação pelo corpo lhe deu uma calorosa sensação de prazer. Os olhares alheios lhe trouxeram vergonha e culpa. Era tarde demais.
0 Comments
A noção de coragem no mundo masculino está ligada a correr riscos diante dos outros, lidar com o medo e se expor a dor. Os meninos viram que cair machuca, mas sara. Sentiram a admiração dos outros ao conseguirem dar aquele salto. Talvez tenham sofrido com os pontos, mas também tiveram cicatrizes incríveis para mostrar. Elas valeram a pena! Aquele que “peidou” e ficou pra trás, teve como única opção – para evitar a completa destruição de sua moral masculina – não “cair na pilha”, ou seja, demonstrar superioridade, fingindo não se importar com a zoação dos colegas. |
Conecte-se conoscoHistórico
Outubro 2023
Categorias |